Portugal e França são duas das seleções com mais controlo de bola, mas que apesar de contar com superestrelas no ataque (CR7, Bernardo Silva, Rafael Leão, Bruno Fernandes, do lado português, Mbappé, Griezmann, Rabiot, Giroud, Thuram, do lado francês) têm sido pobres a fazer golos neste europeu.
Neste duelo, estão frente a frente a seleção campeã europeia de 2016, a equipa portuguesa que há 8 anos foi a Paris surpreender os franceses, e a equipa francesa que 2 anos depois, em 2018, foi campeã do mundo.

A seleção portuguesa faz em Marienfeld, o último treino antes do duelo com a França. Credit: MIGUEL A. LOPES/EPA
Os treinadores guardam segredo sobre os jogadores que vão pôr em campo.
Provavelmente, não mexerão nas equipas.
Do lado português a dúvida sobre Pepe, que saiu tocado do último jogo. Pepe é, necessariamente, um mestre para travar o ataque de Mbappé e parceiros.
O camisa 3 é o líder da defesa de Portugal, sendo que desde o dia 1 deste julho é um futebolista desempregado. Terminou o contrato com o FC do Porto e a nova liderança dos dragões não quer manter um futebolista que era símbolo pretoriano do ex-treinador Sérgio Conceição.
Pepe nasceu há 41 anos com o nome de Képler Laveran Lima Ferreira, em Maceió, capital do tropical estado brasileiro de Alagoas, mas leva mais de metade da vida em Portugal. Canta o hino português com convicção máxima e correspondendo à letra que diz “nação valente e imortal”. Pepe foi campeão da Europa, com a seleção portuguesa, mas também com dois clubes, o Porto e o Real Madrid.

Cristiano Ronaldo atrás de Pepe, que fez partida fantástica na vitória contra os turcos. Credit: Nick Potts/PA
Pepe ainda está em dúvida. Se puder jogar, será um dos duelos do desafio, o que vai opor a velocidade de Mbappé ao sentido posicional de Pepe.
Do lado francês, há um acicate particular: 19 dos 26 futebolistas franceses têm origem estrangeira, em quase todos africana.
Vão jogar no fim de semana de eleições que representam uma espécie de referendo sobre a extrema-direita no governo da França. Eles querem votar com a bola, mostrar que a França é uma seleção, como o país, multiétnica.
É o mesmo na equipa portuguesa, duas seleções que querem voltar a ser campeãs.
Grande duelo em perspetiva, no dia de uma outra final antecipada, o desafio entre a Alemanha e a Espanha.
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